TENDÊNCIAS Web 2.0: Tecnologia e tendências por trás do conceito
Autor: David Fernández - Fonte: site TI Master
As iniciativas ligadas à Web 2.0 ganham força e repercussão em todo mundo devido às suas características "democráticas", relacionadas à inclusão e participação dos usuários. A dimensão social disso começa a ficar clara à medida que se destacam fatores como conteúdos desenvolvidos por usuários, simplicidade de design e recursos, produtos e processos descentralizados e interativos. O conceito extrapola, inclusive, o universo do usuário final e chega também às empresas, que começam a ver a web 2.0 como uma forma de criar novos modelos corporativos e processos mais abertos e transparentes.
Há, no entanto, uma questão que parece estar esquecida nessa discussão: a tecnologia e a arquitetura necessárias para suportar todas as promessas da web 2.0. Os fornecedores de TI obviamente já despertaram para essa grande tendência que é a web 2.0 - e o impacto significativo que ela terá sobre as arquiteturas de tecnologia, os conteúdos de aplicações, comunicações, colaboração e os serviços corporativos - e não vão demorar a desenvolver ações agressivas no sentido de associar e adaptar seus produtos e serviços a ela.
A infra-estrutura da web 2.0 se baseia na arquitetura tecnológica e no modelo de desenvolvimento já usado na web, mas prevê um novo paradigma para construir, implementar e executar aplicações. A arquitetura voltada para a web é um subconjunto de SOA (Arquitetura Orientada a Serviços), que oferece um modelo globalmente conectado e desenvolvido em redes. Caracteriza-se por tecnologias como AJAX e o uso de interfaces de programação de aplicações de última geração.
A nova tecnologia AJAX se adequa com perfeição ao conceito de web 2.0, pois não se trata somente de um novo modelo, mas de uma iniciativa na construção de aplicações web mais dinâmicas e criativas. É como se fossem várias tecnologias trabalhando juntas, cada uma fazendo sua parte, oferecendo novas funcionalidades. A maior vantagem das aplicações AJAX é que elas rodam no próprio navegador web.
Outra vantagem é que a tecnologia permite associar eventos a um maior número de ações do usuário. Os conceitos mais sofisticados de interface com o usuário se tornam praticáveis, trazendo as experiências dessas interfaces em pé de igualdade com os controles de aplicações desktop. Da perspectiva de usabilidade, esta liberdade é importante porque possibilita combinar a interação do usuário e as solicitações ao servidor de maneira mais completa.
Tecnologias como o AJAX aumentaram a velocidade e a facilidade de uso de aplicativos web, sendo responsáveis por um aumento significativo no conteúdo (colaborativo ou meramente expositivo) existente na Internet. Permitiram também que usuários comuns, que até então não possuíam conhecimentos necessários para publicar conteúdo na Internet - pela ausência de ferramentas de uso simplificado - publicassem e consumissem informação de forma rápida e constante. Blogs são expoentes claros dessa massificação.
Na Web 2.0, os softwares funcionam pela Internet, não somente instalados no computador local, de forma que vários programas podem se integrar formando uma grande plataforma. Outra questão importante é que na web 2.0 acabaram-se os ciclos de lançamento de programas. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes. Em oposição ao que acontece com softwares tradicionais, aplicativos web podem ser atualizados de forma constante, linear e independente da ação do usuário. No caso de atualizações de segurança e desempenho, por exemplo, o usuário da aplicação seria imediatamente beneficiado sem mesmo tomar conhecimento.
Com o uso de aplicações AJAX em soluções de Business Intelligence, por exemplo, é possível maior autonomia através de assistentes mais rápidos e intuitivos, atendendo à crescente necessidade das companhias por adoção de tecnologias web, como serviços de mensagens instantâneas, mecanismos de busca e tecnologias de colaboração em geral, tornando os processos corporativos mais abertos e transparentes.
É possível gerar relatórios a partir do próprio navegador web, construindo aplicações mais dinâmicas e criativas. Essas facilidades aplicadas à solução de BI tornam o acesso à informação muito mais ágil e interativo, permitindo aos colaboradores de uma empresa se anteciparem aos eventos e tomarem decisões de negócios na velocidade em que o mundo corporativo exige. É por isso que, cada vez mais, as aplicações corporativas tendem a se voltar para serviços e plataformas da Internet.
A combinação dessas facilidades com serviços de TI corporativos podem gerar um valor inimaginável para as corporações. Há que se deixar claro, no entanto, que apesar da ampla gama de possibilidades que pode ser suportada pela área de TI no que se refere a iniciativas de web 2.0, a tecnologia deve caminhar lado a lado com o aspecto social e as intenções de um projeto de web 2.0. O ideal é que haja uma combinação dos aspectos tecnológicos e sociais, a fim de que se chegue ao melhor resultado. Simplesmente colocar um front-end do AJAX em uma aplicação sem nenhuma outra mudança não transformará o modelo corporativo de uma empresa. É essencial que a companhia saiba exatamente o que procura em termos da tão falada web 2.0.
As iniciativas ligadas à Web 2.0 ganham força e repercussão em todo mundo devido às suas características "democráticas", relacionadas à inclusão e participação dos usuários. A dimensão social disso começa a ficar clara à medida que se destacam fatores como conteúdos desenvolvidos por usuários, simplicidade de design e recursos, produtos e processos descentralizados e interativos. O conceito extrapola, inclusive, o universo do usuário final e chega também às empresas, que começam a ver a web 2.0 como uma forma de criar novos modelos corporativos e processos mais abertos e transparentes.
Há, no entanto, uma questão que parece estar esquecida nessa discussão: a tecnologia e a arquitetura necessárias para suportar todas as promessas da web 2.0. Os fornecedores de TI obviamente já despertaram para essa grande tendência que é a web 2.0 - e o impacto significativo que ela terá sobre as arquiteturas de tecnologia, os conteúdos de aplicações, comunicações, colaboração e os serviços corporativos - e não vão demorar a desenvolver ações agressivas no sentido de associar e adaptar seus produtos e serviços a ela.
A infra-estrutura da web 2.0 se baseia na arquitetura tecnológica e no modelo de desenvolvimento já usado na web, mas prevê um novo paradigma para construir, implementar e executar aplicações. A arquitetura voltada para a web é um subconjunto de SOA (Arquitetura Orientada a Serviços), que oferece um modelo globalmente conectado e desenvolvido em redes. Caracteriza-se por tecnologias como AJAX e o uso de interfaces de programação de aplicações de última geração.
A nova tecnologia AJAX se adequa com perfeição ao conceito de web 2.0, pois não se trata somente de um novo modelo, mas de uma iniciativa na construção de aplicações web mais dinâmicas e criativas. É como se fossem várias tecnologias trabalhando juntas, cada uma fazendo sua parte, oferecendo novas funcionalidades. A maior vantagem das aplicações AJAX é que elas rodam no próprio navegador web.
Outra vantagem é que a tecnologia permite associar eventos a um maior número de ações do usuário. Os conceitos mais sofisticados de interface com o usuário se tornam praticáveis, trazendo as experiências dessas interfaces em pé de igualdade com os controles de aplicações desktop. Da perspectiva de usabilidade, esta liberdade é importante porque possibilita combinar a interação do usuário e as solicitações ao servidor de maneira mais completa.
Tecnologias como o AJAX aumentaram a velocidade e a facilidade de uso de aplicativos web, sendo responsáveis por um aumento significativo no conteúdo (colaborativo ou meramente expositivo) existente na Internet. Permitiram também que usuários comuns, que até então não possuíam conhecimentos necessários para publicar conteúdo na Internet - pela ausência de ferramentas de uso simplificado - publicassem e consumissem informação de forma rápida e constante. Blogs são expoentes claros dessa massificação.
Na Web 2.0, os softwares funcionam pela Internet, não somente instalados no computador local, de forma que vários programas podem se integrar formando uma grande plataforma. Outra questão importante é que na web 2.0 acabaram-se os ciclos de lançamento de programas. Os programas são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes. Em oposição ao que acontece com softwares tradicionais, aplicativos web podem ser atualizados de forma constante, linear e independente da ação do usuário. No caso de atualizações de segurança e desempenho, por exemplo, o usuário da aplicação seria imediatamente beneficiado sem mesmo tomar conhecimento.
Com o uso de aplicações AJAX em soluções de Business Intelligence, por exemplo, é possível maior autonomia através de assistentes mais rápidos e intuitivos, atendendo à crescente necessidade das companhias por adoção de tecnologias web, como serviços de mensagens instantâneas, mecanismos de busca e tecnologias de colaboração em geral, tornando os processos corporativos mais abertos e transparentes.
É possível gerar relatórios a partir do próprio navegador web, construindo aplicações mais dinâmicas e criativas. Essas facilidades aplicadas à solução de BI tornam o acesso à informação muito mais ágil e interativo, permitindo aos colaboradores de uma empresa se anteciparem aos eventos e tomarem decisões de negócios na velocidade em que o mundo corporativo exige. É por isso que, cada vez mais, as aplicações corporativas tendem a se voltar para serviços e plataformas da Internet.
A combinação dessas facilidades com serviços de TI corporativos podem gerar um valor inimaginável para as corporações. Há que se deixar claro, no entanto, que apesar da ampla gama de possibilidades que pode ser suportada pela área de TI no que se refere a iniciativas de web 2.0, a tecnologia deve caminhar lado a lado com o aspecto social e as intenções de um projeto de web 2.0. O ideal é que haja uma combinação dos aspectos tecnológicos e sociais, a fim de que se chegue ao melhor resultado. Simplesmente colocar um front-end do AJAX em uma aplicação sem nenhuma outra mudança não transformará o modelo corporativo de uma empresa. É essencial que a companhia saiba exatamente o que procura em termos da tão falada web 2.0.
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