MERCADO - Microsoft exibe Surface, PC sem teclado
Fonte: Reuters
SEATTLE - A empresa apresentou o "Microsoft Surface", um computador que dispensa teclas e mouse para ser operado.
A empresa exibiu um computador em formato de mesa, o que representa um grande passo em direção à visão do co-fundador Bill Gates sobre um futuro no qual o mouse e o teclado serão substituídos por meios mais naturais de interação como a voz, uma caneta ou o tato.
O Microsoft Surface, que oferece uma tela de 30 polegadas sob uma tampa de plástico resistente, permite que as pessoas toquem e movam objetos na tela para as mais diversas tarefas, de desenho digital a montar quebra-cabeças virtuais, passando por pedidos de comida no cardápio online de um restaurante.
O computador também reconhece e interage com outros aparelhos colocados sobre sua superfície, de modo que usuários de celulares poderão comprar ringtones facilmente ou alterar os planos de telefonia móvel colocando seus celulares sobre as telas de máquinas instaladas em lojas, ou um grupo de pessoas sentadas em torno de um Surface poderá olhar as fotos armazenadas em uma câmera digital colocada sobre a superfície.
A maior produtora de software do mundo anunciou que ela mesma fabricará o aparelho e que o venderá inicialmente a clientes empresariais. As primeiras unidades serão instaladas em novembro na rede de hotéis Sheraton, nos cassinos Harrah, nas lojas da operadora celular T-Mobile e em restaurantes.
O preço de venda do Surface ficará entre 5 mil e 10 mil dólares, inicialmente, mas a Microsoft planeja reduzi-lo a um nível acessível aos consumidores individuais dentro de três a cinco anos e introduzir formas e modelos diversificados do produto.
"Nós antecipamos que essa se torne uma categoria multibilionária e planejamos um futuro no qual as técnicas de computação de superfície serão onipresentes, em mesas, balcões e espelhos", afirmou o presidente-executivo da gigante do software, Steve Ballmer, em comunicado.
Os analistas afirmaram que as primeiras aplicações representam apenas um vislumbre do que é possível.
"O potencial quanto a interfaces é imenso", disse Matt Rosoff, analista da Directions on Microsoft, uma empresa de pesquisa independente. "Quando o aparelho for aberto a novos aplicativos, não haverá limites para o que se poderá fazer."
A Microsoft surpreendeu suas parceiras tradicionais na fabricação de PCs e decidiu tomar controle da produção do "computador de superfície" por meio de um fabricante terceirizado não revelado. O equipamento vai funcionar acionado pelo Windows Vista, o novo sistema operacional da empresa.
SEATTLE - A empresa apresentou o "Microsoft Surface", um computador que dispensa teclas e mouse para ser operado.
A empresa exibiu um computador em formato de mesa, o que representa um grande passo em direção à visão do co-fundador Bill Gates sobre um futuro no qual o mouse e o teclado serão substituídos por meios mais naturais de interação como a voz, uma caneta ou o tato.
O Microsoft Surface, que oferece uma tela de 30 polegadas sob uma tampa de plástico resistente, permite que as pessoas toquem e movam objetos na tela para as mais diversas tarefas, de desenho digital a montar quebra-cabeças virtuais, passando por pedidos de comida no cardápio online de um restaurante.
O computador também reconhece e interage com outros aparelhos colocados sobre sua superfície, de modo que usuários de celulares poderão comprar ringtones facilmente ou alterar os planos de telefonia móvel colocando seus celulares sobre as telas de máquinas instaladas em lojas, ou um grupo de pessoas sentadas em torno de um Surface poderá olhar as fotos armazenadas em uma câmera digital colocada sobre a superfície.
A maior produtora de software do mundo anunciou que ela mesma fabricará o aparelho e que o venderá inicialmente a clientes empresariais. As primeiras unidades serão instaladas em novembro na rede de hotéis Sheraton, nos cassinos Harrah, nas lojas da operadora celular T-Mobile e em restaurantes.
O preço de venda do Surface ficará entre 5 mil e 10 mil dólares, inicialmente, mas a Microsoft planeja reduzi-lo a um nível acessível aos consumidores individuais dentro de três a cinco anos e introduzir formas e modelos diversificados do produto.
"Nós antecipamos que essa se torne uma categoria multibilionária e planejamos um futuro no qual as técnicas de computação de superfície serão onipresentes, em mesas, balcões e espelhos", afirmou o presidente-executivo da gigante do software, Steve Ballmer, em comunicado.
Os analistas afirmaram que as primeiras aplicações representam apenas um vislumbre do que é possível.
"O potencial quanto a interfaces é imenso", disse Matt Rosoff, analista da Directions on Microsoft, uma empresa de pesquisa independente. "Quando o aparelho for aberto a novos aplicativos, não haverá limites para o que se poderá fazer."
A Microsoft surpreendeu suas parceiras tradicionais na fabricação de PCs e decidiu tomar controle da produção do "computador de superfície" por meio de um fabricante terceirizado não revelado. O equipamento vai funcionar acionado pelo Windows Vista, o novo sistema operacional da empresa.
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