Sob efervescência, USP inaugura incubadora no Second Life
Debate entre intelectuais e profissionais coloca no ar auditório da Cidade do Conhecimento 2.0
Lucas Pretti, do estadao.com.br
SÃO PAULO - Se o evento de lançamento durou mais de nove horas, entre debates, divagações filosóficas e provocações de profissionais das mais diversas áreas, é sinal de que há muito a aprender sobre o assunto. O projeto Cidade do Conhecimento da Universidade de São Paulo (USP), que ganhou versão 2.0 nesta terça-feira, 28, chegou ao Second Life envolto no tipo de ambiente que pretende incentivar: a inquietação.
Assista ao lançamento pelo site da USP
Veja também:
USP chega ao Second Life e pode mudar a história do jogo
Um grande auditório na ilha Mosaico (teleporte aqui) é a sede da primeira incubadora digital brasileira. A idéia é que, a partir de projetos experimentais, sejam criados conceitos viáveis economicamente. "Buscamos exatamente essa união entre academia e iniciativa privada", afirma o diretor da Cidade do Conhecimento, Gilson Schwartz.
Parcerias são o cerne do projeto. O terreno no Second Life foi doado pela Kaizen Games, empresa que distribui o jogo no Brasil, e o auditório cedido pela University of Southern Califórnia (USC), dos Estados Unidos.
A própria união de forças já mostra a mudança de paradigma em torno da exploração do Second Life no Brasil, até hoje marcada apenas por marketing vazio e empresas com mentalidade primitiva. "Somar forças é a grande lição dada pelas redes sociais", afirmou no debate o arquiteto Sergio Bicudo, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Mas não se sabe ainda aonde o conceito de metaverso levará e que novas relações (se é que haverá) serão criadas na sociedade a partir do ambiente 3D. "Antes de ter preconceito e criticar, é preciso apalpar, explorar as possibilidades", disse no lançamento a pesquisadora Maria Lúcia Santaella, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e PUC-SP. "Estamos diante de algo que não conhecemos e a universidade precisa ter a humildade de tentar", afirmou Gilson Schwartz.
O evento na Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP marcou também os sete anos do projeto, com o seminário "Da Web 2.0 ao Capitalismo 3.0". O evento também teve participação do editor-chefe de Conteúdo Digital do Grupo Estado, Marco Chiaretti.
Outras seis universidades brasileiras participam da Cidade do Conhecimento 2.0: PUC-SP, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade Casper Líbero, Universidade de Santo Amaro (Unisa) e Mackenzie. O lançamento foi transmitido ao vivo no Second Life e pelo site da USP com tecnologia IPTV, de televisão pela Web.
MetaNews
O Second Life ganhou versão brasileira em abril, distribuída no País pela Kaizen Games e pelo iG. Desde o final de junho, o Grupo Estado também edita o MetaNews no mundo virtual. Atualizado de forma dinâmica, traz notícias sobre o mundo virtual e dicas de lugares interessantes, eventos e agenda cultural.
O MetaNews é distribuído nas coordenadas MLBR Copacabana 3 (164, 150, 23). Clique para teleportar e pegar um exemplar.
Lucas Pretti, do estadao.com.br
SÃO PAULO - Se o evento de lançamento durou mais de nove horas, entre debates, divagações filosóficas e provocações de profissionais das mais diversas áreas, é sinal de que há muito a aprender sobre o assunto. O projeto Cidade do Conhecimento da Universidade de São Paulo (USP), que ganhou versão 2.0 nesta terça-feira, 28, chegou ao Second Life envolto no tipo de ambiente que pretende incentivar: a inquietação.
Assista ao lançamento pelo site da USP
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Um grande auditório na ilha Mosaico (teleporte aqui) é a sede da primeira incubadora digital brasileira. A idéia é que, a partir de projetos experimentais, sejam criados conceitos viáveis economicamente. "Buscamos exatamente essa união entre academia e iniciativa privada", afirma o diretor da Cidade do Conhecimento, Gilson Schwartz.
Parcerias são o cerne do projeto. O terreno no Second Life foi doado pela Kaizen Games, empresa que distribui o jogo no Brasil, e o auditório cedido pela University of Southern Califórnia (USC), dos Estados Unidos.
A própria união de forças já mostra a mudança de paradigma em torno da exploração do Second Life no Brasil, até hoje marcada apenas por marketing vazio e empresas com mentalidade primitiva. "Somar forças é a grande lição dada pelas redes sociais", afirmou no debate o arquiteto Sergio Bicudo, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Mas não se sabe ainda aonde o conceito de metaverso levará e que novas relações (se é que haverá) serão criadas na sociedade a partir do ambiente 3D. "Antes de ter preconceito e criticar, é preciso apalpar, explorar as possibilidades", disse no lançamento a pesquisadora Maria Lúcia Santaella, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e PUC-SP. "Estamos diante de algo que não conhecemos e a universidade precisa ter a humildade de tentar", afirmou Gilson Schwartz.
O evento na Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP marcou também os sete anos do projeto, com o seminário "Da Web 2.0 ao Capitalismo 3.0". O evento também teve participação do editor-chefe de Conteúdo Digital do Grupo Estado, Marco Chiaretti.
Outras seis universidades brasileiras participam da Cidade do Conhecimento 2.0: PUC-SP, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade Casper Líbero, Universidade de Santo Amaro (Unisa) e Mackenzie. O lançamento foi transmitido ao vivo no Second Life e pelo site da USP com tecnologia IPTV, de televisão pela Web.
MetaNews
O Second Life ganhou versão brasileira em abril, distribuída no País pela Kaizen Games e pelo iG. Desde o final de junho, o Grupo Estado também edita o MetaNews no mundo virtual. Atualizado de forma dinâmica, traz notícias sobre o mundo virtual e dicas de lugares interessantes, eventos e agenda cultural.
O MetaNews é distribuído nas coordenadas MLBR Copacabana 3 (164, 150, 23). Clique para teleportar e pegar um exemplar.
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