Second Life se transforma em plataforma de ensino Universidade de Pernambuco (UPE)
Jornal do Commercio, 29/08/2007 - Recife PE
Second Life se transforma em plataforma de ensino Universidade de Pernambuco (UPE) leva sala de aula para o mundo virtual. Maior vantagem da ferramenta é proporcionar interação entre alunos e professores de qualquer lugar do mundo Eduardo Travassos
Imagine assistir a uma aula de graduação na frente do seu computador representado por um avatar da plataforma virtual Second Life. Imaginou? Então pode começar a achar que essa alternativa está se tornando bastante real – e cada vez mais próxima. Foi o que provou uma aula da disciplina de Gerenciamento empresarial, da Faculdade de Ciências da Administração (FCAP) da Universidade de Pernambuco (UPE).
No último dia 20, uma aula da graduação foi realizada online, com os alunos e professores representados por personagens em 3D. De acordo com o professor da disciplina e idealizador do encontro via internet, Otto Farias, a aula reuniu 22 alunos que cursam o 9º período de administração. “Discutimos um caso sobre a relação entre a motivação e a excelência de serviços”, contou o organizador. Ele diz que preferiu a aula online para os alunos perceberem algumas dificuldades:
“Para usar o Second Life, é necessário um conhecimento mínimo em inglês e informática. Além do conteúdo normal, quero mostrar na prática como essas duas ferramentas são importantes no mundo atual”, explica Farias. Com camisas da universidade, os estudantes se reuniram na Ilha Recife, em uma sala especialmente preparada para a ocasião. O idealizador do encontro aponta outras vantagens da experiência. “Estamos negociando a participação de um professor de uma universidade do Rio Grande do Sul e outro de uma instituição de Cascais, em Portugal. Se não fosse pelo Second Life, isso dificilmente aconteceria”, conta Otto. Ele também comentou o porquê da escolha da plataforma virtual para os encontros: “Com os avatares, temos uma percepção visual de nós mesmos, enquanto que por messenger e Skype, que poderiam ser alternativas, isso não acontece. Assim, a aula fica menos monótona”.
Para a professora da Faculdade de Igarassu (Facig) e doutoranda da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Valquíria Castelo Branco, iniciativas como o uso do Second Life na educação estão se tornando comuns. “Já existem cerca de 16 universidades no Brasil com esse tipo de projeto”, diz a docente, enquanto prepara sua tese sobre a aprendizagem em plataformas virtuais: “É uma forma de interagir que oferece muitas ferramentas úteis em aulas, como chats e conversas via voz. Mas ainda é preciso aprimorar alguns recursos”, destaca.
Second Life se transforma em plataforma de ensino Universidade de Pernambuco (UPE) leva sala de aula para o mundo virtual. Maior vantagem da ferramenta é proporcionar interação entre alunos e professores de qualquer lugar do mundo Eduardo Travassos
Imagine assistir a uma aula de graduação na frente do seu computador representado por um avatar da plataforma virtual Second Life. Imaginou? Então pode começar a achar que essa alternativa está se tornando bastante real – e cada vez mais próxima. Foi o que provou uma aula da disciplina de Gerenciamento empresarial, da Faculdade de Ciências da Administração (FCAP) da Universidade de Pernambuco (UPE).
No último dia 20, uma aula da graduação foi realizada online, com os alunos e professores representados por personagens em 3D. De acordo com o professor da disciplina e idealizador do encontro via internet, Otto Farias, a aula reuniu 22 alunos que cursam o 9º período de administração. “Discutimos um caso sobre a relação entre a motivação e a excelência de serviços”, contou o organizador. Ele diz que preferiu a aula online para os alunos perceberem algumas dificuldades:
“Para usar o Second Life, é necessário um conhecimento mínimo em inglês e informática. Além do conteúdo normal, quero mostrar na prática como essas duas ferramentas são importantes no mundo atual”, explica Farias. Com camisas da universidade, os estudantes se reuniram na Ilha Recife, em uma sala especialmente preparada para a ocasião. O idealizador do encontro aponta outras vantagens da experiência. “Estamos negociando a participação de um professor de uma universidade do Rio Grande do Sul e outro de uma instituição de Cascais, em Portugal. Se não fosse pelo Second Life, isso dificilmente aconteceria”, conta Otto. Ele também comentou o porquê da escolha da plataforma virtual para os encontros: “Com os avatares, temos uma percepção visual de nós mesmos, enquanto que por messenger e Skype, que poderiam ser alternativas, isso não acontece. Assim, a aula fica menos monótona”.
Para a professora da Faculdade de Igarassu (Facig) e doutoranda da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Valquíria Castelo Branco, iniciativas como o uso do Second Life na educação estão se tornando comuns. “Já existem cerca de 16 universidades no Brasil com esse tipo de projeto”, diz a docente, enquanto prepara sua tese sobre a aprendizagem em plataformas virtuais: “É uma forma de interagir que oferece muitas ferramentas úteis em aulas, como chats e conversas via voz. Mas ainda é preciso aprimorar alguns recursos”, destaca.
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