COMPORTAMENTO - Google estuda publicidade por comportamento
Quarta-feira, 01 de agosto de 2007 - 18h37 - Fonte: Platão Info
CALIFÓRNIA - O Google estuda a relação entre as buscas de seus usuários para explorar publicidade.
Mas a empresa também está relutante em ir muito além disso no rastreamento do comportamento deles.
Susan Wojcicki, vice-presidente de administração de produtos para publicidade do Google, declarou na terça-feira que sua empresa está se afastando da corrida do setor para fornecer aos anunciantes ferramentas que permitam construir perfis com base nas diversas atividades de um internauta na Web.
A líder mundial de pesquisas na Web construiu seu negócio em torno de anúncios vinculados a termos de busca e deve obter mais de 16 bilhões de dólares em receita com esse sistema, em 2007.
Na procura por padrões, os planos do Google envolvem acompanhar os diferentes termos digitados ao longo de uma mesma sessão de busca, mas não construir um perfil mais profundo de um usuário com base em registro cumulativo das buscas realizadas em períodos mais longos.
Essa última técnica ganhou o nome de direcionamento comportamental e há muito é considerada um dos principais objetivos no setor de publicidade online, ainda que suscite questões inevitáveis quanto à privacidade pessoal.
"Não se trata de algo em que participemos, por diversas razões", disse Wojcicki aos jornalistas em conversa na sede da companhia. "Acreditamos que informações baseadas em tarefas e períodos específicos são os dados mais relevantes sobre o que os internautas estão procurando", disse. "Queremos manter sempre o cuidado com as informações que usamos e não usamos."
Em jogo está não só o senso de privacidade dos usuários mas o sucesso do negócio mais forte do Google, a publicidade vinculada a buscas, disse ela. Além disso, pode ser difícil prever as intenções dos usuários com base em qualquer conjunto de ações determinado.
A aquisição da DoubleClick, uma companhia que fornece ferramentas para publicidade online, que o Google planeja concluir em breve, e o crescente nível de integração entre os diversos serviços oferecidos pela empresa causaram preocupações entre os defensores da privacidade sobre possíveis abusos de sua posição cada vez mais poderosa.
O Google tem testado há várias semanas uma nova ferramenta de publicidade que entrega anúncios baseados não somente em um termo específico de busca, mas também na pesquisa imediatamente anterior, disse ela.
Um internauta que digita "férias na Itália" em uma caixa de buscas do Google pode ver anúncios sobre o país ou vôos baratos pela Europa. Mas se esse mesmo usuário buscar por "tempo" depois, o Google vai assumir que há uma relação entre "férias na Itália" e "tempo" e entregar anúncios vinculados a informações de clima no país europeu.
A representante da companhia informou que esse esforço para melhorar a relevância dos anúncios para o público usuário da Web não envolve bancos de dados com informações pessoais. "Nada é guardado, nada é lembrado. Tudo acontece na mesma sessão de busca."
A executiva que está no Google desde o início e cuja garagem tornou-se a sede da companhia quando Sergey Brin e Larry Page montaram a empresa, disse que o líder das buscas na Web tem dúvidas sobre assumir muitas conclusões a respeito dos internautas a partir dos termos de suas buscas.
Wojcicki citou como problema um usuário que busca o termo "videogame". Anunciantes podem se enganar em assumir que o internauta que fez a pesquisa é um fã de jogos eletrônicos, em vez de uma avó que procura por um presente para o neto.
CALIFÓRNIA - O Google estuda a relação entre as buscas de seus usuários para explorar publicidade.
Mas a empresa também está relutante em ir muito além disso no rastreamento do comportamento deles.
Susan Wojcicki, vice-presidente de administração de produtos para publicidade do Google, declarou na terça-feira que sua empresa está se afastando da corrida do setor para fornecer aos anunciantes ferramentas que permitam construir perfis com base nas diversas atividades de um internauta na Web.
A líder mundial de pesquisas na Web construiu seu negócio em torno de anúncios vinculados a termos de busca e deve obter mais de 16 bilhões de dólares em receita com esse sistema, em 2007.
Na procura por padrões, os planos do Google envolvem acompanhar os diferentes termos digitados ao longo de uma mesma sessão de busca, mas não construir um perfil mais profundo de um usuário com base em registro cumulativo das buscas realizadas em períodos mais longos.
Essa última técnica ganhou o nome de direcionamento comportamental e há muito é considerada um dos principais objetivos no setor de publicidade online, ainda que suscite questões inevitáveis quanto à privacidade pessoal.
"Não se trata de algo em que participemos, por diversas razões", disse Wojcicki aos jornalistas em conversa na sede da companhia. "Acreditamos que informações baseadas em tarefas e períodos específicos são os dados mais relevantes sobre o que os internautas estão procurando", disse. "Queremos manter sempre o cuidado com as informações que usamos e não usamos."
Em jogo está não só o senso de privacidade dos usuários mas o sucesso do negócio mais forte do Google, a publicidade vinculada a buscas, disse ela. Além disso, pode ser difícil prever as intenções dos usuários com base em qualquer conjunto de ações determinado.
A aquisição da DoubleClick, uma companhia que fornece ferramentas para publicidade online, que o Google planeja concluir em breve, e o crescente nível de integração entre os diversos serviços oferecidos pela empresa causaram preocupações entre os defensores da privacidade sobre possíveis abusos de sua posição cada vez mais poderosa.
O Google tem testado há várias semanas uma nova ferramenta de publicidade que entrega anúncios baseados não somente em um termo específico de busca, mas também na pesquisa imediatamente anterior, disse ela.
Um internauta que digita "férias na Itália" em uma caixa de buscas do Google pode ver anúncios sobre o país ou vôos baratos pela Europa. Mas se esse mesmo usuário buscar por "tempo" depois, o Google vai assumir que há uma relação entre "férias na Itália" e "tempo" e entregar anúncios vinculados a informações de clima no país europeu.
A representante da companhia informou que esse esforço para melhorar a relevância dos anúncios para o público usuário da Web não envolve bancos de dados com informações pessoais. "Nada é guardado, nada é lembrado. Tudo acontece na mesma sessão de busca."
A executiva que está no Google desde o início e cuja garagem tornou-se a sede da companhia quando Sergey Brin e Larry Page montaram a empresa, disse que o líder das buscas na Web tem dúvidas sobre assumir muitas conclusões a respeito dos internautas a partir dos termos de suas buscas.
Wojcicki citou como problema um usuário que busca o termo "videogame". Anunciantes podem se enganar em assumir que o internauta que fez a pesquisa é um fã de jogos eletrônicos, em vez de uma avó que procura por um presente para o neto.
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